quinta-feira, 30 de abril de 2009

OBSERVÁVEIS DE LEITURA- 1 a 3 anos

OBSERVÁVEIS DE LEITURA

FASE I

· As crianças imitam a entonação do professor? ( olhares, palavras e gestos);
· As crianças demonstram interesse em manusear livros, revistas, jornais, etc?
· As crianças conseguem perceber o momento de leitura dentro da rotina?
· As crianças conseguem distinguir a entonação do professor quando ele conta histórias e quando se comunica em diferentes situações?
· Demonstra algum tipo de expressividade/ gestualidade durante a leitura?
· Repete sons que aparecem durante a leitura?
· Consegue nomear imagens apresentadas?

FASE II
Todos os observáveis da fase I, acrescentando:
· Consegue acompanhar verbalmente os contos de repetição?
· Narra pequenos trechos de histórias utilizando dos recursos expressivos próprios?
· Recorda alguns personagens apontados na história?
· Utiliza-se de objetos, como fantoches, para recontar pequenos trechos de histórias?
· As crianças demonstram os hábitos de cuidados com os livros?

FASE III
Todos os observáveis das fases I e II, acrescentando:
· As crianças reproduzem comportamentos, gestualidade e postura do professor?
· Conseguem antecipar a história através das imagens apresentadas?
· Os alunos procuram ou pedem ao professor diferentes livros de sua preferência?
· Demonstram interesse em ouvir histórias?
· Faz de conta que lê quando observa um texto?
· Relaciona a imagem entre diferentes histórias? Ex. lobo.
· Reconhecem no livro as histórias que lhes são lidas?
· Relacionam um texto escrito com os desenhos e as imagens que acompanham?
· Aponta e nomeia as figuras ou parece construir uma história ao longo das páginas?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Gêneros epistolares




Quais são os textos epistolares?


-Cartas (Pessoais, carta aberta, carta do leitor, cartas oficiais)
-Bilhetes;
-Cartões postais;
-Telegramas;
-E-mails;
-Convites



Por que propor atividades de leitura e produção de textos epistolares na sala de aula?


Ao propor atividades de leitura e produção de textos epistolares, devemos estimular, o ato comunicativo, a expressão de idéias, a confrontações de opiniões diferentes para interlocutores reais em contextos significativos.


Cartas Pessoais



Normalmente seguem uma estrutura padrão:
-Cabeçalho;
-Data e nome do destinatário;
-Desenvolvimento do tema a ser tratado;
-Despedida;
-Assinatura;
-Pode ter o P.S (Post Scriptum);
-A linguagem varia de acordo com o grau de intimidade entre os interlocutores, podendo ser menos ou mais formal, culta ou coloquial, e, eventualmente, incluir gírias;

-No geral são endereçadas a parentes e amigos, por isso utiliza-se uma linguagem mais coloquial;


Exemplo:


São Paulo, 30 de abril de 2004
Querida Maria Lúcia,

Eu e Cristina ficamos encantados com sua hospitalidade e queríamos agradecer pelos dias maravilhosos que passamos no Rio de Janeiro.
Sem dúvida, essa cidade ficou ainda mais bonita depois de desfrutá-la em sua companhia. Esperamos você em nossa casa de campo em Ibiúna para retribuir sua gentileza.
Em breve enviaremos as fotos. Mande notícias.

Um grande abraço,

Luiz Felipe



Cartas oficiais



-São as cartas de reclamação, solicitação de emprego, memorando, petições etc;
-Utiliza-se uma linguagem mais formal;
-Cartões, convites, telegramas e bilhetes são formas epistolares em que a mensagem se apresenta de forma concisa, mais breve,com características específicas a cada um desses textos.


Carta do leitor


É um texto que circula no contexto jornalístico.
É um gênero textual, em que o autor da carta expressa opiniões (favoráveis ou não) a respeito de assuntos publicados em revistas, jornais, ou sobre o tratamento dado a esses assuntos. Além disso, o leitor, através da carta, pode também esclarecer ou acrescentar informações ao que foi publicado.


Carta ao leitor


Carta ao leitor é alguma informação ou explicação que o editor deseja dar ao leitor


No caso da correspondência no espaço da sala de aula, seu uso traduz uma realidade complexa e deveria visar a uma eficácia social. A prática epistolar deve ser compreendida como uma prática de escrita vivenciada com interlocutores reais que atende a necessidades oriundas de diferentes realidades sociofamiliares dos alunos.


Espera-se que tais atividades revelem os aspectos múltiplos da utilização desse gênero na diversidade de eventos de letramento a qual estamos expostos em nosso cotidiano pessoal e profissional, enriquecendo assim a prática de leitura e produção de textos.



quinta-feira, 2 de abril de 2009

Memórias

A vida não é a que a gente viveu,e sim a que a gente recorda,e como recorda para contá-la”Gabriel Garcia Márquez –Viver para contar
Para vocês , o que caracteriza um texto de memórias literárias?

Nas memórias literárias , o que é contado não é realidade exata. A realidade dá base ao que está sendo escrito, mas o texto também traz boa dose de inventividade.
Algumas marcas comuns:
-Expressões em primeira pessoa usadas pelo narrador, como “eu me lembro”, “vivi numa época em que”.
-Verbos que remetem ao passado, como “lembrar”, “reviver”.
-Palavras utilizadas na época evocada, como “vitrola”, “flertar”.
-Expressões que ajudam a localizar o leitor na época narrada, como “naquele tempo”.

Etimologicamente, ‘recordar’ vem de re + cordis (coração),significando, literalmente, “trazer de novo ao coração algo que,devido à ação do tempo, tenha ficado esquecido em algum lugar da memória”. Podemos dizer que, em linhas gerais, é exatamente essa a função de um texto do gênero Memórias.
Um texto de memórias objetiva resgatar um passado, a partir das lembranças de pessoas que, de fato, viveram esse passado. Ele representa o resultado de um encontro, no qual as experiências de uma geração anterior são evocadas e repassadas para uma outra, dando assim continuidade ao fio da História, que é de ambas; porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence.
É esse resgate das lembranças de pessoas mais velhas passadas continuamente às gerações mais novas, por meio de palavras e gestos, que liga os moradores de um lugar. O fato de entender que a história de alguém mais velho é nossa própria história desperta um sentimento de pertencer a determinado lugar e a certa época, e ajuda a aumentar a percepção de um passado que foi realmente vivido e não está morto nem enterrado.
Alguém que almeje escrever um texto de memórias tem uma árdua tarefa pela frente: identificar pessoa(s) que possa(m) realmente contribuir para a elaboração do texto, com suas lembranças; realizar uma entrevista com essa(s) pessoa(s); selecionar e organizar as informações relevantes coletadas e, finalmente, escrever o texto.

Não podemos contudo esquecer que a entrevista é um gênero da modalidade oral da língua, e, se foi gravada,certamente apresentará várias marcas da oralidade.
O escritor de memórias deve estar ciente disso, e seu trabalho será transformar aquele texto oral em texto escrito. Além disso, precisa atentar para algumas características específicas desse gênero, que devem ser atendidas. O escritor, por exemplo, deve assumir a voz da pessoa entrevistada, ou seja, o texto deve ser em primeira pessoa. Não se trata de um simples reconto do que ouviu na entrevista, e sim de uma reinterpretação, que deve resultar em um texto de natureza literária, narrativo em sua maior parte. Ademais, em nenhum momento se pode perder de vista que há um leitor curioso para conhecer o passado, de modo que o texto deve ser escrito com criatividade, de tal maneira que esse leitor se sinta envolvido por ele. Alguns elementos normalmente presentes nos textos de memórias são as comparações entre passado e presente, a presença de palavras e expressões que transportam o leitor para uma certa época do passado (“antigamente”, “naquele tempo”, etc.), referência a objetos, lugares e modos de vida do passado, descrições (se couberem) de lugares ou pessoas e explicação do sentido de certas expressões antigas ou de palavras em desuso.
Enfim, cabe ao escritor das memórias posicionar-se como um pesquisador que busca recuperar a memória coletiva de sua cidade, e, por meio do seu texto, possibilitar que os leitores “tragam para o coração” um passado que, mesmo não tendo sido vivido por eles, foi decisivo para que sejam o que são atualmente.
PLANO DE TRABALHO
-Ler e analisar textos de memórias;
-Usar expressões que marcam o tempo passado;
-Preparar e fazer as entrevistas, caso haja;
-Selecionar as informações coletadas;
-Produzir um texto coletivo de ensaio para a produção final;
-Produzir o texto individual;
-Revisar o texto;
-Selecionar os textos que farão parte da coletânea de memórias;
-Elaborar as ilustrações, a capa e a contracapa do livro.

sexta-feira, 27 de março de 2009

PROPOSTAS DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS SOCIALIZADAS PELO O GRUPO PARA OS GÊNEROS POESIA E PARÓDIA


PÚBLICO: 3ª série - poesia
TEMA: “Cajamar Cinquentão”
DURAÇÃO: 3 meses
ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagem
EXPECTATIVA: curto e médio

Reconhecer a estrutura e características do gênero; visualizar e sensibilizar; planejar, produzir e revisar; reproduzir;

ETAPAS: O QUÊ?
- Levantamento do conhecimento do gênero;
- Escrita de poemas conhecidos;
- Apresentação de modelos;
- Leituras compartilhadas de poemas;
- Exploração das características;
- Produção coletiva; ( tema do concurso)
- Produção individual;
- Revisão.

PÚBLICO: 4ª série – poesia

- Levantamento dos conhecimentos prévios;
- Produção de poemas, para futura comparação;
- Leitura de vários tipos de poemas, focando suas características;
- Apresentar a coletânea Cajamar em verso e prosa que retratem bons exemplos der produções par ampliação do repertório;
- No planejamento focar o que será retratado como, para quem, o que não poderá faltar e onde irá circular;
- Produção coletiva;
- Dupla/ grupos;
- Individual;
- Revisão coletiva;
- Revisão em dupla;
- Uso da informática para digitação e revisão final;

PÚBLICO: 7ª e 8ª – paródia
- Levantamento dos conhecimentos prévios;
- Freqüentar o gênero;
- Sistematização ( quadro – síntese)
- Músicas, poemas – pensando no ritmo, rimas ( elementos estéticos);
- Conhecimentos sobre o tema ( banco de dados);
- Produção coletiva;
- Produção individual e seleção;

Poesias

Poema ou Poesia?


SEGUNDO O DICIONÁRIO AURÉLIO DA LÍNGUA PORTUGUESA:
POESIA “ ARTE DE CRIAR IMAGENS, DE SUGERIR EMOÇÕES POR MEIO DE UMA LINGUAGEM EM QUE SE COMBINAM SONS RITMOS E SIGNIFICADOS”
POESIA, POÍESIS EM GREGO, SIGNIFICA CRIAÇÃO, FABRICAÇÃO, CONFECÇÃO


POEMA É DEFINIDO COMO : “OBRA EM VERSO OU NÃO EM QUE HÁ POESIA”
POEMA DO GREGO POÍEMA, SIGNIFICA “ QUE SE FAZ, OBRA , CRIAÇÃO DO ESPIRÍTO, INVENÇÃO”
Alguns recursos poéticos:

Aliteração: largamente utilizada na poesia, sendo que esta também pode ser usada em prosa, em frases curtas.
Assonância: repetição de vogais:

A ONDA
a onda
anda aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
Manuel Bandeira

Frase: “ A mágica presença das estrelas”( Mário Quintana)


Consonância: repetição de consoantes:

“O rato roeu a roupa do rei de Roma.”

Violões que choram

“Vozes veladas,
veludosas vozes,
Volúpias dos violões,
vozes veladas,
Vagam nos velhos
vórtices velozes
Dos ventos, vivas,
vãs, vulcanizadas.”
Cruz e Souza

Metáforas: fala-se de um objeto ou de uma qualidade com palavras que se referem a outros objetos ou qualidades, mas podem ser tomadas emprestadas para fazer comparações:

Rua Pura
“A rua era pura...
Desprovida de calçadas e guias
Vestida de pedras duras,
Tão inteira e comprida (...)”
Profª Patrícia Biano (2008)


Onomatopéias: figura de linguagem que imita o som:

Cajamar, piuí, tic,tac
“Em Cajamar
Tinha um trem
Que fazia piuí, tic, tac
E levava as pessoas
Para vários lugares.”
Fase IV – profª Paula – EMEB Elaine(2007


Haikai: origem japonesa, surgida no séc. XVI. Geralmente o tema é natureza ou as estações do ano.

Primeiro frio do ano
Fui feliz
Se não me engano
Paulo Leminski
Acróstico

Composição: Roberto Carlos

M ais que a minha própria vida
A lém do que eu sonhei pra mim
R aio de luz
I nspiração
A mor você é assim

R ima dos versos que eu canto
I menso amor que eu falo tanto
T udo pra mim
A mo você assim

M eu coração
E ternamente
U m dia eu te entreguei

A mo você
M ais do que tudo eu sei
O sol
R aiou pra mim quando eu te encontrei


Soneto: formado por 14 versos, podendo ser: 2 quartetos e 2 tercetos,3 quartetos e 1 dístico ou 1 estrofe com 14 versos


Soneto

Luís de Camões
Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
ligeiro, ingrato, vão, desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.

Amor é brando, é doce e é piedoso;
Quem o contrário diz não seja crido:
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens e inda aos deuses odioso.

Se males faz Amor, em mi se vêem;
Em mim mostrando todo o seu rigor,
Ao mundo quis mostrar quanto podia.


Mas todas suas iras são de amor;
Todos estes seus males são um bem,
Que eu por todo outro bem não trocaria.



Quadra: 4 versos, sendo que o 2º rima com o 4º verso

Gato Preto

“Aqui tem casa de pedra,
Lugares secretos e trem,
Perto do antigo forno tem o vagão
Que enferrujado não vai, nem vem.”
Fase VI – profª Thalita – EMEB Gato Preto (2007)

Paródias








Paródia


A paródia é uma imitação, na maioria das vezes cômica, de uma composição literária (também existem paródias de filmes, pinturas e músicas).Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes.Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir um texto.

EXEMPLOS:
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá."
(Canção do exílio - Gonçalves Dias)

A paródia de Oswald de Andrade:

"Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá .

Não atire o pau no gato

Não atire o pau no gato
Porque isso não se faz
O gatinho
É nosso amigo
Não devemos
Maltratar os animais.
Jamais

INTERTEXTUALIDADE


É a presença de um texto em outro, com ou sem referência explícita.
Bazerman (2006) afirma, “nós criamos os nossos textos a partir do oceano de textos anteriores que estão à nossa volta e do oceano de linguagem em que vivemos.E compreendemos os textos dos outros dentro desse oceano”(p.88)
Bazerman (2007)“Os textos não surgem isoladamente, mas em relação a outros textos”(p.92)














































































































pauta - poemas e paródias

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO DE CAJAMAR

OFICINA DO CONCURSO “ CAJAMAR EM VERSO E PROSA”
26/03/09

“(...) poeta brinca com as palavras... parece que o poeta diz o que a gente nunca tinha pensado em dizer (...)” (Marisa Majolo,Palavras de Encantamento)


1º momento:
- Leitura compartilhada: Guardador de palavras ( fazedores de livro), Regina Gulla;

2º momento:
- Leitura e discussão do regulamento do “III Concurso Cajamar em Verso e Prosa”;

3º momento:
- Apresentação de slides: Retrospectiva do concurso 2008
- Apresentação das duas edições do Concurso

4° momento:
- O que sabemos sobre paródias? Vocês conhecem alguma paródia? Qual? O que não pode faltar numa paródia?

- Apresentação de slides.

- O que sabemos sobre poesias? O que precisa conter numa poesia? Você conhece algum recurso poético?

- Apresentação de slides.

CAFÉ

5º momento:
- Em grupos, discutir propostas de trabalhos para o desenvolvimento da sequência na sala de aula.
- Socialização

6º momento:
- Avaliação

sexta-feira, 20 de março de 2009

Estudo sobre gêneros


Diretoria de Educação do Município de Cajamar I OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA:” ESTUDANDO OS GÊNEROS DO DISCURSO II”11/03/2009

De onde surgiu a idéia de gêneros?

Os PCNs de Língua Portuguesa – de ensino fundamental e médio- foram importantes para aumentar o interesse cada vez maior em relação aos gêneros no ensino de língua materna. Isso por que o lançamento dos PCN marca a eleição explicita dos paradigmas socioconstrutivista e sociointeracionista para a sugestão de referencias curriculares nacionais. A partir disso, os PCNs sugerem objetivos de ensino, conteúdos e habilidades a ser explorados. Nesse quadro, o trabalho com os gêneros na escola adquire grande importância.

O QUE SÃO GÊNEROS?

Para lidar com cada gênero textual, faz- se necessário participar das práticas de linguagem em que eles estão presentes. Por tal motivo Schneuwly e Dolz (1999, p.7) conceituam gêneros textuais como:

“formas relativamente estáveis tomadas pelos enunciados em situações habituais, entidades culturais intermediárias que permitem estabilizar os elementos formais e rituais das práticas de linguagem”

“ aprender a falar e a escrever, então, é apropriar-se de instrumentos para realizar essas práticas em situações discursivas diversas, isto é, apropriar-se de gêneros”
“ a aprendizagem da linguagem se dá, precisamente, no espaço situado entre as práticas e as atividades de linguagem” (Schneuwly e Dolz , p.75)

“Gêneros se definem, em primeiro lugar, por seu propósito comunicativo, e não por sua forma linguística” Márcia Mendonça

É necessário salientar que os gêneros SÃO entidades dinâmicas; NÃO SÃO modelos estanques nem estruturas rígidas.

Gêneros e letramento

O que é letramento?
De onde surgiu o termo letramento?
“ Os processos de letramento, com suas diversas práticas de leitura e escrita, sempre existiram na sociedades letradas. O que passou a existir recentemente foi o conceito teórico que nomeou e definiu tais processos”

“O trabalho com gêneros na escola não deve ser mera transmissão de conhecimentos construídos na área da linguística. O essencial não é classificar, definir, conceituar gêneros.O fundamental é que , se selecionem os gêneros que possam atender às necessidades de leitura e/ ou escrita, para o desenvolvimento das competências linguísticas, textuais e discursivas”.
Márcia Mendonça

“É preciso salientar que o professor é que deve conhecer o modo de funcionamento dos gêneros com que vai trabalhar, inclusive suas características textuais e discursivas, sua definição, etc.,para decidir se e como vai explorá-los . Nem tudo que é conhecimento relevante para o professor deve ser objeto de ensino na sala de aula”

Por que um currículo centrado no trabalho com gêneros?

-Diversidade textual e contextos de uso;
-Leitura como prática social
-Ensino-aprendizagem à interação



Pauta 11/03/09

Diretoria de Educação do Município de Cajamar

I FORMAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA: “Estudando os gêneros do discurso II”
11/03/2009


“Se não existissem os gêneros do discurso e se não os dominássemos, se tivéssemos de criá-los pela primeira vez no processo da fala, se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a comunicação verbal seria quase impossível”

(Bakthin 1953/1979, p.302.Estética da criação verbal.)


OBJETIVOS:

- Apresentar da proposta de formação;
- Discutir e estudar sobre os gêneros do discurso.

Foco: estudo de gêneros

1° momento:


- Apresentação do grupo e formadoras;
- Apresentação da proposta de trabalho.

2º momento:

- Responsável pelo diário de bordo:______________________________


3º momento:

- Apresentação de slides (O que são gêneros, aspectos tipológicos, gêneros e letramento, por que trabalhar um currículo centrado no trabalho com gêneros?)


CAFÉ


4° momento:

- Leitura do texto: Considerações sobre a diferenciação de gêneros discursivos na escrita infantil de Maria Bernadete Aburre, Maria Laura Sabinson e Raquel Salek Frad.

5º momento:

- Avaliação

Próximo encontro: 08/04/2009